Hospital Regional

Promessa da campanha de 2016 ainda assombra prefeito Pozzobom

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: divulgação
Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, prefeito Jorge Pozzobom, presidente Jair Bolsonaro e secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann

O prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) não perdeu a oportunidade, nesta quinta-feira, de posar para a foto ao lado do presidente Jair Bolsonaro, durante o anúncio da liberação de R$ 36,6 milhões para a compra de equipamentos do Hospital Regional de Santa Maria.

O registro foi feito durante a 55ª Cúpula do Mercosul, que trouxe chefes de Estado de países vizinhos a Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha.

Ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, de Bolsonaro e da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, Pozzobom comemorou os recursos para o hospital que chegou a ser inaugurado sem funcionar.

O valor liberado faz parte de um montante de R$ 50 milhões para que o Regional seja equipado, um dos requisitos para que a estrutura funcione não mais como um ambulatório, mas, sim, como um hospital de verdade.

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Para o prefeito santa-mariense é uma questão de honra ter o Hospital Regional cumprindo sua função. Ele tem se esforçado, é verdade. Até porque não pode simplemente passar uma borracha na promessa de abrir o Hospital Regional, feita em plena campanha à prefeitura, em 2016.

Pozzobom tem pressa, pois não quer chegar às vésperas de uma nova campanha com uma história mal resolvida. O problema é que o dinheiro liberado não garante a abertura de leitos, que, ao final das contas, é só o que interessa à população.

POZZOBOM PERDE ALIADA NA CÂMARA

A vereadora Luci Duartes, Tia da Moto, do PDT, oficializou nesta quinta-feira que não faz mais parte do acordo com o bloco governista para a eleição da Mesa Diretora da Câmara.

Mais que isso, Tia da Moto deixa de integrar a bancada governista, embora o PDT afirme que nunca fez parte do governo.

Com a saída da pedetista, a bancada governista, que começou com 16 parlamentares, está reduzida, hoje, a 10 votos, enquanto a oposição que tinha cinco (bancadas do PT e da Rede), chega a 11.

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VEREADORA FOI CHAMADA PELO PARTIDO

Na verdade, o PDT enquadrou Tia da Moto, embora seu presidente não use essa expressão. Ela foi chamada este ano para uma conversa sobre sua postura em relação ao governo.

A partir daí, a vereadora começou a se poscionar cada vez mais próxima da oposição. Esta semana, Luci assinou documento partidário confirmando sua nova posição.

Prevaleceram os interesses eleitorais do PDT, que tem Bisogno como seu pré-candidato a prefeito em 2020. 

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